13 de janeiro de 2017






A rede e o poeta


Ao acordar em uma noite serena
Observei o vazio de uma rede na varanda
Dois copos deixados na mesinha do bar
Aonde íamos ali, todos os anos para relaxar.

No alto da parede um retrato seu,
Era a prova de que não foi sonho meu
Em um canto uma receita de amor que você me prescreveu
Um papel amarelado pelo tempo,
Mas sua validade nunca venceu.
Foi minha Rosa que amor me prometeu

Ao acordar naquela noite serena
Senti que ouvi sua voz a me chamar
Observei seus passos na areia a caminhar
Contemplei o cantarolar da minha amada
E admirei seus pés a bailar, sobre a rede em frente ao mar.

Parecia ouvir seu choro, suas risadas e seus gemidos na madrugada.
O tempo que esteve ali foi efêmero
Mas ainda sinto o seu cheiro, na saudosa rede na varanda.
Sua beleza que o tempo preservou

Só me faz acreditar que meu amor não vai passar.
Mas são apenas lembranças das férias no Guarujá.

(Claudeth em 07 de janeiro de 2017)

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