10 de fevereiro de 2020

Poema simples

Eu olho a cidade
Da sala de estar vazia
Deito no sofá verde cinza
Tomo uma sopa feita por mim
Fim de noite
Me enrolo nos Lençóis
Deito pra dormir
No meu silêncio eterno
Só eu irei me ouvir

 

Chuva

Sempre que chove lá fora
Eu chovo aqui dentro
Encharco os olhos
e molho os pensamentos

Sempre que chove lá fora
Eu chovo aqui dentro

infiltro as paredes
Balanço as estruturas
do meu tormento

Se chove lá fora
Eu chovo aqui dentro
me encho de gotas salgadas
E faço tempestades
Em copo d' água


Sacolejo a alma no varal
Deixo esvair as mágoas
E no dia seguinte
Volto a sonhar








2 de fevereiro de 2020

A onda


Tem gente que chora cortando cebola
e eu choro sempre que assisto "A onda"

Um filme de 2015 que se passa no vilarejo de Geiranger na Noruega um lugar que na vida real corre riscos eminentes de um tsunami..


- Diário de uma paixão.  Ah que romântico esse amor entre Ellen e Noah. 



1 de fevereiro de 2020

Rotina






Um espaço dedicado ao ritual
Ao cotidiano
Tenho o hábito de tirar os sapatos e me esticar no sofá
Como se ali fosse a minha zona de conforto
É de praxe adormecer e no meio da noite acordar

É a vida acostumada com o botão de ligar e desligar



Meu lado poético





Sinto-me poeta / quando desencaminho as formas verbais/brinco com suas (re) flexões e encho de coisas sem nomes que os chamo de devassidão de sentimentos / livres de concretos / de leis.

Vinícius de Morais já dizia que “O material do poeta é a vida, e só a vida, com tudo o que ela tem de sórdido e sublime...”.

Atualizações do Instagram

Topo