Eu me poemo
Tu me poema
Ele me poema
Nós nos poemamos
E assim poesias
Nós viramos
A noite me olha
Eu me recolho
Diante da aurora
O azul do céu
é minha cor preferida
Se chover agora
Ainda assim
Te verei outra hora
Estou à beira
da loucura
do abismo
do infinito
do meu eu
Mais bonito
Vou-me sem fé
Pra que te levar
Se perdida estou
Dentro do meu caminhar
Perdoe-me esta paz
Tão silenciosa e incapaz
De dar um passo
Nem que seja pra trás
Me diga que entende
Que minha alma é parte da gente
Onde encosto meu desejo
De entrar na sua mente
Vem e viaja
pelo sol nascente
corta as correntes
que prendem
E sufocam
Acorrentam
Corta até os pulsos
Mas não me deixe mudo
Corta até os pulsos
Mas não me deixe mudo
(Claudeth Oliveira)
Nenhum comentário:
Postar um comentário