28 de novembro de 2018
Aprendizado
Escrito por
clausinha
Aprendi a reconfigurar as horas da vida, diante das ausências e partidas
Aprendi a não lamentar o que já se foi pois o que não tem mais remédio, remediado já está.
Aprendi a não colecionar desaforos, intrigas e mentiras. Deixo tudo evaporar pela pele, na hora do banho.
Aprendi a engolir o choro quando preciso me manter forte.
Aprendi a andar na chuva porque se for pra se molhar, que seja na enxurrada.
Aprendi a apreciar o dia ruim e encontrar no meio dos escuros um vaga-lume piscando e me indicando o caminho mais seguro a seguir
Aprendi a pegar atalhos quando a estrada está ruim.
Aprendi a pular a cerca de arame farpado, sem me ferir
Aprendi que querer nem sempre é ter, e não se conformar é mudar o destino.
Aprendi a viajar com poucas malas, deixar a alma leve, nesse itinerário que é a vida.
Aprendi a apreciar a solidão;
Aprendi que a paixão é aquela que move qualquer coisa, além da imaginação;
E que o amor é um espécie de salvador de tudo aquilo que se passou, e ele ainda restou;
Mas ainda não aprendi a esquecer a saudade de você.
(Claudeth)
Psique
Escrito por
clausinha
As fotos foram tiradas em Santiago, em meados de julho de 2018.
Não guardo mais a alma em lugar seguro, trancada em sete chaves, dentro de uma torre à espera que um herói venha salva-la.
Me desabriguei dos céus, ao léu, sem roupas, descalça, toquei o chão da terra e vivi no orvalho da noite.
Perdida nas minhas incertezas. Deixei que o inferno me guiasse.
Soltei-me das algemas invisíveis; Amar é uma liberdade, que invade, ora tempestade, ora veraneio, e a paixão parece tinta fresca, com alto teor de êxtase, é uma embriaguez, sem álcool.
Nesse tempo incoerente, de distâncias desequilibradas, perdido em sua hora, o psique se torna réu de si mesmo perante o juízo final.
E quando o dia passar, ele saberá que em algum lugar uma linda flor brotou e perfurou um coração aprisionado no subsolo, preso às suas brutas raízes.
(Claudeth, em 27/11/2018)
Em épocas difíceis, o meu eu foi condenado, por ter se permitido voar. (Claudeth)
Não guardo mais a alma em lugar seguro, trancada em sete chaves, dentro de uma torre à espera que um herói venha salva-la.
Me desabriguei dos céus, ao léu, sem roupas, descalça, toquei o chão da terra e vivi no orvalho da noite.
Perdida nas minhas incertezas. Deixei que o inferno me guiasse.
Soltei-me das algemas invisíveis; Amar é uma liberdade, que invade, ora tempestade, ora veraneio, e a paixão parece tinta fresca, com alto teor de êxtase, é uma embriaguez, sem álcool.
Nesse tempo incoerente, de distâncias desequilibradas, perdido em sua hora, o psique se torna réu de si mesmo perante o juízo final.
E quando o dia passar, ele saberá que em algum lugar uma linda flor brotou e perfurou um coração aprisionado no subsolo, preso às suas brutas raízes.
(Claudeth, em 27/11/2018)
Em épocas difíceis, o meu eu foi condenado, por ter se permitido voar. (Claudeth)
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