Pela Noite
Não sei bem se já é tarde no meu relógio sentimental
As paredes parecem vigiarem
O tormento dos meus pensamentos
Que me assombram a todo momento
E tu não vieste me salvar
Não me ouviste te chamar
Enquanto eu agonizava
Meu grito, não era ouvido
Nem a morte veio me buscar
Ficava ali a espreitar
As desilusões agudas
Que vinham me afrontar
Perdida na sã consciência
Enquanto o sono me alcança
Serei eu uma ébria tonta?
Carregada de esperança
Me feri com meus espinhos
Sendo eu meu próprio caminho
E por ironia do destino
Vaguei pela noite
Perdida em meus sonhos
Claudeth Oliveira
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