"Provisoriamente não cantaremos o amor,que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,não cantaremos o ódio, porque este não existe,existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.Depois morreremos de medo e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas". Carlos Drummond de Andrade
14 de julho de 2019
Congresso Internacional do Medo
Escrito por
clausinha
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário