"Cabeceira"
"Intratável. / Não quero mais pôr poemas no papel /
nem dar a conhecer minha ternura. / Faço ar de dura, / muito sóbria e dura, /
não pergunto / 'da sombra daquele beijo / que farei' / É inútil / ficar à escuta /
ou manobrar a luta / da adivinhação. / Dito isto / o livro de cabeceira cai no chão. /
Tua mão que desliza / distraidamente? / sobre a minha mão"
Ana Cristina César - Poetiza, crítica literária
Faleceu aos 31 anos, em 1983, na cidade do Rio de Janeiro.
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