Rimo minha estrada com a tua
Não sou mais tão áspera
Nem tão insegura
Te amo como a emenda de um poema
Desapegada / Arisca
Penso que o amor / Vale a pena
Atravesso os tuneis da tua ardileza
Troco os versos rimados
Pelos rascunhos da tua fábula
Te amo como um flash que cega a sutileza
Entro na tua caverna desabitada
Os morcegos voam na madrugada
Perco-me no céu da tua boca
Te amo como uma fenda aberta deixada na alma
Prendo-me no teu laço
Me faço de prenda dentro do teu abraço
Faço cenas de romance
Te amo se o mundo
Não existisse antes
Claudeth Oliveira
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