Debruço-me
Sobre o travesseiro
E choro sobre a devassidão
do velho mundo
Que levo dentro
Do meu caos profundo
Sem testemunha
Sem abraço
Sem riso
Me escondo
Nesse pano de fundo
Sou estrada sem fronteira
Pista sem dança
Amor à beira
Da desesperança
Um corpo
Caído
Febril
Desiludido
Que ainda respira
A terra
E deixa fluir
Esse sentimento
Doído em mim
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