1 de fevereiro de 2021

Disritmia

 

As vezes digo

Que o poeta vive e morre só

Por carregar o insaciável na alma

Ele foge da monotonia 

Nesse misto desejo de se construir e desconstruir

Chega ao ápice da sua disritmia

O poeta é um infinito de tudo

É a busca pelo nada

O poeta é a própria margem na estrada







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