daqui de longe eu vejo o tempo fechando,
sombreando debaixo da minha cabeça
como nuvem seca,
morta sem oxigênio.
Respirar em crise
é um ato obsceno,
um desafio contínuo
nesta tempestade silenciosa.
O horizonte se desfaz
em sombras de incerteza,
e eu me pergunto
se o sol ainda encontrará seu caminho
para além das nuvens
ou se restaremos
presos nesta dança
de respirações entrecortadas
e esperanças adiadas.
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