Quinta feira – Caos (5 nov.2015)
Enquanto tomo
um café, quente e doce, coloco meus
pensamentos em dia! Em ordem.
Hoje tudo é
desordem, o mundo está um caos!
Sinto-me
perdida em meus devaneios, mas ao olhar ao meu redor vejo que estamos entrando
em colapso.
As coisas acontecem sem a nossa
permissão, sem o nosso conhecimento, andamos na rua, almoçamos e ao final da
noite, deitamos e adormecemos. Parece simples se o mundo não estivesse sendo
engolido por um buraco negro, levando as coisas boas embora e deixando as
ruins.
Olho para o lado e vejo meus
pensamentos se formando e chegam até a
estação do metrô, ali, parado à deriva
como se estivesse sem rumo total, como se não soubesse o que fazer ou agir e
não nos leva a lugar nenhum, os carros na pista não conseguem chegar do outro
lado, as pessoas correm em busca das satisfações pessoais e nunca
encontram, não conseguem achar o fim da
linha.
O homem de cabeça baixa pede
ajuda, ninguém conversa com ele, ninguém
olha, pessoas vão e veem ....estão sempre correndo.
O caos se formou, haja calor,
haja adrenalina.
O caos está instalado ao meu
redor, na minha vida, no mundo, nas pessoas perto de mim, longe de mim, nas
ruas, nos becos sem saídas, no fim do túnel , mas continuo fazendo como os
outros, indo e vindo, correndo, andando, sorrindo, chorando, vivendo, tentando
ser melhor do que ontem.
Penso na evolução do ser humano,
no retrocesso que vivemos e o quanto voltamos aos tempos das cavernas,
regredindo.
Percebo como falta Deus no
coração das pessoas amarguradas, sofridas, arrogantes e mal amadas.
Dentro de mim
há uma ventania, um colapso, um terremoto de emoções, alegrias e exaustão.
A morte nos cerca, nos vigia, um
vacilo e ela te busca.
Penso nas famílias que choram a perda do seu ente querido, nas crianças
que são agredidas todos os dias em cada canto no mundo.
Penso nas mulheres mortas por pessoas que dizem ama-las.
Penso no que pode ser feito do amor e pelo amor!
Penso se haverá cura para o mal do século!
Um gesto de alguém e um ato bom,
salvará a humanidade.
Um grito ecoa no vendo, uma voz fraca, vem do deserto.
Help!
Clau
em 05 de novembro de 2015
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