Segunda feira
– um dia que não quis calar.
(09 de
novembro-2015)
No silêncio
barulhento da minha mente, corro de um lado para o outro, não consigo ficar
quieta, sou louca, impulsiva.
Ao mesmo
tempo que estou em um lugar, não consigo ficar por muito tempo, meus anseios e
ansiedade me fazem chegar e partir sem dizer adeus.
Tenho um
coração que precisa de férias, tenho um
guarda roupa cheio de coisas que não uso. Preciso esvaziar, me esvaziar de mim
mesma. Me sentir leve..
Sou passageira,
não carrego malas, não planejo volta, somente idas.
Não sei a que
grupo pertenço, não sei onde me encaixo.
Não
suporto viver de panelinha, não caibo no
meio e nem no fim..
Não entendo o
que quero,
Não sei para
onde estou indo.
A tarde está
se indo, uma falsa tranquilidade de apossa do meu corpo e da minha alma.
Preciso
pensar...
Talvez agir.
..
Porque não
consigo ficar quieta,
Porque minha
mente é tensa e meu corpo não age.
Porque nunca
sabemos onde fica o inicio e o fim do mundo..
Porque me sinto
uma nuvem no meio do céu. Vagando.
Porque somos
assim! (Claudeth)
Já é quarta
feira, o sol queima lá fora e aqui dentro um gelo nos meus dedos que mal
consigo digitar este texto.
Hoje estou no
mundo da lua, ou em marte talvez. Gostaria de ir para jupter, ou atravessar o
horizonte ou simplesmente ficar aqui mesmo, em qualquer lugar, desde que seja
quietinha por alguns minutos.
Quem diria
que uma dia eu iria sentir saudades de ouvir as músicas que meu pai ouvia
quando eu era criança.
As vezes me
pego cantando e lembrando desses momentos mágicos que nunca soube dar o seu
verdadeiro valor.
Dói em pensar
que isso jamais vai se repetir um dia.
Dói lembrar
que o que passou, não volta mais, esse tempo já foi, agora é seguir em frente.
O mundo é
enorme, existem vários lugares para irmos, mas tem momentos que somente um
lugar serve, o colo da mãe, a casa, o cheiro da comida, o carinho da família, o
amor, sentimento mais forte que esse não existe, isso sim, alivia qualquer dor, qualquer
sentimento triste, qualquer melancolia, qualquer tristeza vai embora.
Sinto-me um
passarinho sem ninho, um avião perdido sem saber onde pousar, sinto-me uma flor
no meio do caminho sendo atropelada por um quilo de pedras.
Por onde eu
for, sei que levarei todas as lembranças, todo meu passado, toda minha vida.
Vida breve,
vida louca..
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