10 de julho de 2019
Das coisas simples da vida
Escrito por
clausinha
Não temos tempo para admirar a lua,
Ou as estrelas, até mesmo o céu. O tempo é curto..
Não temos tempo do abraço, do bom dia, isso tudo é por conta da correria
O café fica gelado, aquela conversa entre amigos, fica no passado
Quando percebemos, estamos sendo atropelados
Atropelados pela van escolar
Pela viagem a trabalho
Pelas reuniões urgentes
Pela rotina de cada dia
E quando chegamos em casa,
Baixamos a guarda
E uma noite de sono, não basta
Estamos na linha do trem
Onde passamos despercebidos
Sendo engolidos pelo fugaz mundo moderno
Não ouvimos nossa própria voz
Somos silenciados
Forçados a sermos o que não queremos ser.
Esquematizamos a vida,
Mas nem sempre sai como gostaríamos
Estamos vulneráveis as todos os tipos de ruídos
Nos deparamos com as mudanças aleatórias do clima
E a natureza que beleza, nos tira do nosso plano perfeito
Colocamos o casaco e tiramos o casaco
E vamos desviando do dito destino
Mesmo que para isso, tenhamos que andar fora da curva desejada
A vida é intermitente e o relógio é cruel, o tempo não para. Não para, já dizia Cazuza,
Somos nós que as vezes temos vontade de parar.
Deixar que os ventos soprem e nos deixem ir ao acaso
Em qualquer lugar
(Claudeth Oliveira)
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