"Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível."
Vamos a mais uma história da mitologia grega.
Faz parte do livro que estou lendo: "Grandes Histórias da Mitologia Grego-Romana"
EROS E PSIQUÊ
Psiquê era uma princesa tão linda que sua beleza rivalizava com a de Afrodite.
Furiosa, a
deusa pediu a Eros que fizesse a rival se apaixonar por uma criatura horrenda.
Eros, porém, ficou tão atrapalhado ao vê-la que acabou disparando a seta em si mesmo, ficando perdidamente apaixonado.
Eros, porém, ficou tão atrapalhado ao vê-la que acabou disparando a seta em si mesmo, ficando perdidamente apaixonado.
Um dia, exausto de sofrer, Eros pediu ajuda a Apolo. O deus dos oráculos aceitou e disse
ao pai de Psiquê para abandoná-la num rochedo, de onde ela seria levada para o palácio de
um monstro invisível.
– Faça isto, ou sua coroa irá rolar pelo esterco – disse o deus
O rei se submeteu, e Psiquê foi carregada pelo Zéfiro até um lindo castelo, que parecia
vazio.
De repente, porém, uma voz lhe disse para ir deitar-se no quarto mais belo.
– Deixe-o escuro, como está! – exclamou a voz.
Psiquê deitou-se e a voz introduziu-se debaixo do lençol, dizendo coisas tão sedutoras
que ela se rendeu inteira.
Apesar disso, Eros permaneceu invisível, e um dia ela, ansiosa para
ver alguém, pediu para rever as irmãs. Ao verem as riquezas que não acabavam mais, as duas
morderam os lábios de inveja até sangrar e urdiram uma intriga, garantindo a Psiquê que seu
marido era um monstro que iria fatiá-la viva.
– Acenda uma vela à noite, e verá que tal é o ogro!
Psiquê fez isso e viu que o esposo era lindo. No mesmo instante tudo desapareceu, e ela
viu-se de volta ao castelo capenga do seu pai, com as irmãs a censurá-la:
– Bem feito! Perdeu o marido e as riquezas que não acabavam mais!
Então, às escondidas, pediram ao Zéfiro que as levasse ao castelo encantado.
O Zéfiro
soprou e elas atiraram-se do alto de um monte, certas de caírem nos seus braços. Mas não
havia vento algum e as duas se esborracharam no abismo.
Quanto a Psiquê, teve a chance de
ser perdoada por Afrodite depois que lhe trouxesse, do Hades, uma caixa de cosméticos. Só
que a sua curiosidade foi mais forte outra vez, e ela caiu morta após abri-la. Eros, porém, a
chamou de volta à vida, e ambos puderam ficar juntos para sempre.
Bibliografia
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