12 de setembro de 2019

Vinho torpe



Te acalma que hoje o dia ainda nem terminou

Tua alma, esbaforida, arrependida, de tanto que voou
Acalma essa loucura
Deixe que a deusa liberte
O seu eu interior

Esqueça que teus devaneios não tem nexo
Não tem vergonha,  não tem prudência
Apenas sexo

Acalma essa ventania / disritmia
Que Freud te decifraria
Como um pote de açúcar cobiçado
E mal aproveitado

 
Misturar-te emoção, coração, pele e paixão
E no liquidificador perdeu toda a razão
Nessa tua desobediência
Bebeste a todo vapor
Este vinho torpe
Que te embriagou de amor

Claudeth S Oliveira
12 de setembro de 2019




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