25 de setembro de 2023

O habitat da loucura


Diga-se de loucura...

Uma estranha passageira

desabitada / desconectada

De-sal- ma-da

De-sar-ma-da

O que o mundo lhe oferece

não está ao seu alcance

nem dos olhos

vive distante 

com vista do horizonte

inconsciente 

loucura entende

Amadora

Amada

Desalmada

có autora

coadjuvante

ou a que morre no final

sem carteira assinada

sem quem pague o funeral

Apague a luz

ao sair

é caro existir

até desistir...

tem seu preço

Que desespero

Essa prisão

invisível

Ninguém sabe tudo

Até a lua tem um lado oculto

Toda gente

guarda segredo

Até o túmulo

A natureza se move

O tempo todo

Amor  em quatro cantos

Formas e maneiras

Uns em seu quadrado

Ou atrás das grades

Amor que não apetece

não é amor

É carma

É dor / é arma

Esquisito

A galáxia jaz esquecida

Entre tremores e rumores

Há a nossa van filosofia!                                             

Nessa terra vasta

Se questiona 

A existência humana

E a loucura!

Irmã da insensatez 

O caminho tem idas

vindas

E fim... 

Toda loucura

habita algum lugar

Essa talvez

tem o hábito de habitar

Em mim!


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