Diga-se de loucura...
Uma estranha passageira
desabitada / desconectada
De-sal- ma-da
De-sar-ma-da
O que o mundo lhe oferece
não está ao seu alcance
nem dos olhos
vive distante
com vista do horizonte
inconsciente
loucura entende
Amadora
Amada
Desalmada
có autora
coadjuvante
ou a que morre no final
sem carteira assinada
sem quem pague o funeral
Apague a luz
ao sair
é caro existir
até desistir...
tem seu preço
Que desespero
Essa prisão
invisível
Ninguém sabe tudo
Até a lua tem um lado oculto
Toda gente
guarda segredo
Até o túmulo
A natureza se move
O tempo todo
Amor em quatro cantos
Formas e maneiras
Uns em seu quadrado
Ou atrás das grades
Amor que não apetece
não é amor
É carma
É dor / é arma
Esquisito
A galáxia jaz esquecida
Entre tremores e rumores
Há a nossa van filosofia!
Nessa terra vasta
Se questiona
A existência humana
E a loucura!
Irmã da insensatez
O caminho tem idas
vindas
E fim...
Toda loucura
habita algum lugar
Essa talvez
tem o hábito de habitar
Em mim!
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