Um café e um amor… Quentes, por favor!

         Caio Fernando Abreu

Viver em paz para morrer em paz - Mário Cortella

Então, lá vou eu de novo com os livros filosóficos que nos fazem trabalhar a mente.
Não é auto ajuda, eu acho que não, pelo menos eu não achei, é só uma literatura que aborda a nossa existência, sobre o que é importante fazer e não fazer para se viver em paz. O que realmente importa para ser feliz?
Vamos lá, pensar na razão da existência.

Se quiser ler o livro, pode baixar no site ser livros na internet, é muito bom eu já fiz isso e deu certo;
Link abaixo:
http://lelivros.love/book/baixar-livro-viver-em-paz-para-morrer-em-paz-mario-sergio-cortella-em-epub-mobi-pdf-ou-ler-online/

Até mais,
Claudeth

" Neste livro, Cortella aponta alguns caminhos e nos faz pensar sobre as razões da existência"

Porque fazemos o que fazemos? Autor Mário Cortella

"Bateu aquela preguiça de ir para o escritório na segunda-feira? A falta de tempo virou uma constante? A rotina está tirando o prazer no dia a dia? Anda em dúvida sobre qual é o real objetivo de sua vida? O filósofo e escritor Mario Sergio Cortella desvenda em Por que fazemos o que fazemos? as principais preocupações com relação ao trabalho. O autor aborda questões como a importância de ter uma vida com propósito, a motivação em tempos difíceis, os valores e a lealdade a si e ao seu emprego. O livro é um verdadeiro manual para todo mundo que tem uma carreira mas vive se questionando sobre o presente e o futuro. Recheado de ensinamentos como 'paciência na turbulência, sabedoria na travessia', é uma obra fundamental para quem sonha com realização profissional sem abrir mão da vida pessoal."

E então? Este livro me chamou muito a atenção, ele nos coloca a refletir sobre a vida. Se tivemos uma vida que valeu a pena ou não.

Porque fez? 

Porque não fez?

O que fez?

O que não fez?

São tantas dúvidas e tantas perguntas que vivemos dia após dia, e será que vale a pena fazer o que fazemos? 

Se a gente ficar pensando nisso, vamos acabar todos loucos...rs

Goo Goo Dolls - Iris

Tradução da música Iris

E eu desistiria da eternidade para te tocar
Pois eu sei que você me sente de alguma maneira
Você é a mais próxima do paraíso que sempre estarei
E eu não quero ir para casa agora

E tudo que posso sentir é este momento
E tudo que posso respirar é a sua vida
E mais cedo ou mais tarde se acaba
Eu só não quero ficar sem você essa noite

E eu não quero que o mundo me veja
Porque eu não acho que eles entenderiam
Quando tudo é feito para ser quebrado
Eu só quero que você saiba quem sou eu

E você não pode lutar contra as lágrimas que não virão
Ou o momento de verdade em suas mentiras
Quando tudo se parece como nos filmes
É, você sangra apenas para saber que está vivo

E eu não quero que o mundo me veja
Porque eu não acho que eles entenderiam
Quando tudo é feito para ser quebrado
Eu só quero que você saiba quem sou eu

E eu não quero que o mundo me veja
Porque eu não acho que eles entenderiam
Quando tudo é feito para ser quebrado
Eu só quero que você saiba quem sou eu

Eu só quero que você saiba quem sou eu
Eu só quero que você saiba quem sou eu
Eu só quero que você saiba quem sou eu

As horas do Amor

A solidão não se cansa
São instantes saltitantes
Que dançam sobre as fontes
E os olhos que antes piscavam
Agora vêem dias riscados

Já é meia noite
E a noite vem cheia
Passeia e esconde
Entre as nuvens.
Minhas ansiedades
E não sei se está tarde

Das levesas da vida
A natureza ainda me enfeitiça
Perco minhas horas
Admirando a aurora
Em seu crepitar no céu

Agora me dizem que estamos em crises
Nos falta o sorriso
Nos falta a sensibilidade
Ficam as lágrimas
Nessa nossa metade

Já é quase natal
E os sinos batem as horas
E quando já se ver
Chega o carnaval

Não esqueça a gentileza
Pendurada nos varais
Entre as horas marcadas
Fim de tarde é que mais dói
É onde a saudade tem hora e lugar
Pra se visitar

Ao terminar o dia
Toma um café comigo
Dizem que no fim tudo dar certo
Até um beijo
Entregue de surpresa
Mesmo que seja só cortesia
Eu diria ser o começo
De uma longa noite

Claudeth (Clausynha Santos)

Quando eu me for

Quando eu me for pra bem longe daqui
Quero levar comigo todas as coisas bonitas que vi
Coisas simples, que vem de dentro
Da gente que com a alma sorri

Quando eu virar lembrança, porta retrato na estante
Quero deixar somente o que de bom plantei e colhi
Coisas simples, como estender a mão e olhar nos olhos
De quem com você, esteve até o fim.

Quando o dia terminar hoje
Quero ter me perdido várias vezes
Ter entrado e saído de dentro de mim
Como quem sai em busca de um sentido
Para tudo que está ali

Quando eu parar de te amar
Quero acender um fósforo
Fumar um cigarro
E morrer lentamente
Até que meu corpo, me faça voar

E assim, quando eu me for
Deixarei o som do meu sorriso
Como quem foi brincar com a vida
Em outro caminho.

Homenagem ao poeta Mário Quintana

A Verdadeira Arte de Amar

"A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,

Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.

Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali…

Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!"

(Mário Quintana)

Sempre que saio na rua, saio como quem vai em busca de um sonho a realizar,

Mesmo que os caminhos sejam longos, e nele me perder,  em busca de meus próprios 'Eus',

Sempre haverá um atalho, uma trilha aberta, por onde eu possa voar em busca da liberdade

Saio com o coração cantando, não importa os compromissos, mas sim, a alma aberta, como diz o poeta Mario Quintana.

Minha homenagem a esse gênio das  palavras

Claudeth Oliveira

A estranheza do Amor

A estranheza do amor

Molhou as rosas para que não morressem
Varreu as folhas secas embaixo do pé de amendoeira
Colheu suas amoras
Bebeu seus vinhos tintos
Sorriu para o céu, quando viu a lua
Amou sua mulher, como se fosse a primeira vez

Que estranho é o amor
Fez promessas que não podiam ser cumpridas
Deixou mensagens bonitas na caixa de saída
Que  nunca foram entregues
E jamais lidas

Que estranho é o amor
Se longe quer perto ficar
Se perto, não sabe entrar de pés descalço
Por medo de perder os próprios passos

Que estranho é o amor
Fez morada dentro de um coração
Habitou em alma desconhecida
Como um intruso sentimento
De um intenso momento

Que estranho é o amor
Se deslumbrou pelo fogo que ardia
Não se intimidou pela labareda
E ocupou a cama vazia

As vezes se estranha o amor
Se estranha os lençóis
Se estranha o coração
E de tanto se estranhar
Se abriga na própria solidão


Claudeth Oliveira

Pensando em 'Augusto dos Anjos'

Dizem que os versos mais bonitos são os mais tristes
Mas ninguém imagina que o poeta que escreveu estava melancólico mesmo, pensando na vida, na morte e na falta de sorte.


Olha o que Augusto dos Anjos escreveu:

"Acostuma-te a lama que te espera!
O Homem que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera"



Tem fundo de verdade, fundo de tristeza e rebeldia, uma luta intima.
É inevitável o sentimento de dor e miséria
A necessidade de sobrevivência em uma terra que obriga o ser humano a ser fera também.

Claudeth Oliveira
"Clausynha"

22 de julho de 2019

Poema de Shakespeare

Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama.

(William Shakespeare)

Da felicidade

A felicidade merece um brinde
Ela é aquela saia que voa ao vento
Quando menos se espera
É aquele amor de momento
É aquele sorriso intenso
Um pouco de ilusão
Renova o coração


A felicidade carrega o perfume
Do cheiro da comida na cozinha
Do olhar que brilha da menina
Do calor que emana
Quando se faz amor
No aconchego da cama

Se deixar a felicidade entrar
Ela saberá o lado que vai ficar
No balançar do meu sonhar
Ou no coração ardente
Da sua paixão

Claudeth, 16 de julho de 2019

Noite te eclipse por aqui.
Brasília - DF

Dos sentimentos inadiáveis

Existem sentimentos que não curam com remédios, não foram feitos e nem providenciados na loja da esquina, não foram criados em laboratórios, não morrem com um simples desejo de apagar.
Eles tem diagnósticos, tratamento, é  como uma obra de arte, com o tempo é restaurada, para o bem e outras para o mal.

Alguns sentimentos não são como café, não vem em máquinas de expressos, é preciso degustar o sabor e o prazer que ele oferece, é como criar uma flor no jardim, cuidar dela mesmo quando ela não quer ser cuidada, é como abrir uma caixa de presente, e não saber o que vai encontrar.
Sentimentos são como caixa de maribondos, as vezes podem matar.

Eu desejei saber como era o sabor do teu beijo
Desejei saber se era capaz de amar
Qual a altura do seu voo, e se eu poderia alcançar.
Haja sentimento, haja querer, e haja vontade de esquecer

Eu me sinto uma velejadora descobrindo os 7 mares,
Sem pertencer a algum lugar, ou estiar alguma bandeira
Sou de ninguém, de nenhum mundo
Não aprendi a me apegar, naquilo que pode escapar das minhas mãos
Se eu não for capar de segurar, eu  não posso me cobrar.

Será que amar se aprende nos livros também?
Queria ser como os poetas, que são livre no amor, que escrevem coisas belas porque nas mãos de um escritor, tudo pode ser dito, até palavras não ditas.

Sentimentos são como o ranger da pele, quando algo acorda dentro de você, em busca do sentido, mesmo que seja no fim da esquina ou no fim do mundo, mesmo que seja perigo.
Já aprendi que o amor, é conveniente, a quem sente e a quem dá, é uma troca de energia, como a lua troca de luar.

Eu podia apertar um botão para silenciar meus pensamentos
Mas não sei onde ele fica.
Não sei onde começou, não sei onde vai parar.
O silencio é vida
Quando uma mente barulhenta
Não para de ansiar

São 5 da manhã e sinto aflorar os mais intensos sentimentos
Alguns não consigo me libertar
O que não tem remédio,
E nem fé,
Um dia irá me devorar

(Claudeth  em 16 de julho de 2019)

História das Tulipas

Olha, olha, eu sou mesmo uma pessoa digna de votos, rs, eu vasculhei a vida das tulipas. Parece coisa de gente que não tem o que fazer. Se alguém me perguntar o que faço da vida eu já sei o que dizer: Eu passo o meu tempo conhecendo a vida e obra das Tulipas.rs, e acredita que foi muito divertido. Estou ate pensando em visitar a Holanda para ver mais de perto essas tão maravilhosas flores e conhecer o campo de tulipas na Holanda. Vai ser bom demais.
Nem eu sabia que gostava tanto de flores.

Então vamos ao texto que eu pesquisei em vários sites sobre essas gracinhas Tulipianas



As tulipas começaram a ser cultivadas no Império Otomano (atual Turquia), foram trazidas para a Holanda no século XVI.
Quando Carolus Clusius (nome difícil),  escreveu o primeiro livro sobre tulipas em 1592, elas se tornaram tão populares que bulbus eram roubados do seu jardim frequentemente.

Incrivel descoberta, as tulipas tem um livro sobre elas. Que interessante.



Essa flor curvilinea e colorida cresceu junto com a era de ouro da Ouro,  da Holanda.

Com o tempo, se tornaram populares em pinturas e festivais.

Em meados do século XVII, as tulipas eram tão populares que criaram a primeira bolha econômica, chamada de"tulipomania". À medida que as pessoas compravam bulbos, eles se tornaram tão caros que passaram a ser usados como moeda, até que o mercado quebrou,


Hoje a Holanda ainda é conhecida por suas tulipas e outras flores,sendo chamada carinhosamente de "floricultura do mundo". 
As flores são cultivadas em grandes e coloridos campos, e há vários festivais de tulipas em todo o país na primavera.  
O povo holandês levou seu amor pelas tulipas consigo ao se mudar para outros países, e por isso há tulipas e festivais dedicados a elas em Nova York (antiga Nova Amsterdam) e em Holland, Michigan, nos EUA, onde as pessoas têm uma forte ligação com suas raízes holandesas.

É ou não é uma história linda?

Vou dar uma dica de um filme sobre tulipas, rs, quer dizer sobre amor, o nome é "Amor e Tulipas"

Para saber mais sobre a vida das Tulipas, acesse o site abaixo:


https://www.holland.com/br/turismo/descubra-a-holanda/holanda-tradicional/tulipas/historia-das-tulipas-na-holanda.htm


Claudeth
Clausynha

Não é paz, é medo

Há uma paz ligeiramente forjada
Há um silêncio distinto
Há um segredo escondido
Embaixo do tapete

Há tramas e novelas
Há olhos vendados
Há bêbados desapercebidos
Que há perigos em toda esquina

Há a democracia em jogo
Entre outros,
Há uma distração exagerada
Mas a preocupação é com o aumento
do preço do cigarro

Há gente que desconhece
Que a paz que outrora amanhece
Sem voz, sem prece
Não é paz, é medo

Claudeth Oliveira

Fujo do Amor

Não tem jeito
Esse tal de sentimento
Um dia se quebra, jamais se encaixa
Desmonta, sem solução
E o coração
Já sangra
Pelo chão

Já não sei se choro ou vomito
Se não choro, me afogo
E se caio no choro, desidrato
O que faço?
Já não tenho mais lenços
Que possam acariciar as lágrimas
Deste meu tristonho fardo

Fujo

do risco do amor
Se o tenho eu sofro
Se o perco, eu sofro
Pobre de mim
Já não sei o que faço
Se lavo as mãos
E me isento da culpa
Como fez Pilatos

Claudeth S. Oliveira

A arte de morrer na praia

Choramos o leite derramado
Como se isso fosse trazer de volta
O que ficou no passado

A conselhamos aos outros aquilo que não fazemos a nos mesmos
Deixamos as luzes acesas a noite
Por medo de nossos próprios fantasmas
Paridos e criados pela nossa consciência

Não sabemos mais conversar olhando nos olhos
Estamos esquecendo como ser solidários e o respeito ao próximo
A dor do outro parece não incomodar
Estamos nos tornando vítimas do nosso próprio ego, da nossa própria ambição, do nosso egoismo. Afinal estamos perdendo a razão.
Já não sabemos mais lhe dar com os sentimentos, com as diferenças, com os sins e com os nãos, que por diversas vezes, é o que o mundo nos oferece.

As coisas simples não fazem mais sucesso.
Estamos no estagio avançado de intolerância gratuita, das ofensas sem precedência.
Estamos mais uma vez diante do massacre da vida humana, do retrocesso da sabedoria, e do aumento da ignorância.
Desde os primórdios dos tempos, não aprendemos com o passado.
Estamos enxugando gelo, nadando no raso, e sem equilíbrio, acabamos narcisando, e morrendo na praia.

Congresso Internacional do Medo

"Provisoriamente não cantaremos o amor,

que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.

Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,

não cantaremos o ódio, porque este não existe,

existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,

o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,

o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,

cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,

cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.

Depois morreremos de medo e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas".   Carlos Drummond de Andrade 

Mas há Vida

"Mas há a vida
que é para ser
intensamente vivida, há o amor.

Que tem que ser vivido
até a última gota.
Sem nenhum medo.
Não mata"

Clarice Lispector

Poema para a minha dignidade

Te dei os versos mais libertinos que alguém poderia dar
As frases mais  devassas que alguém poderia escutar
Te dei poemas vagabundos, indignos de mim
Fui despudorada e me amaste mesmo assim

Te dei os versos sacanas, impróprios para o dia
Recitei palavras vulgares
Que pra você, eram poesias
A noite, tudo podia.

Poetizei o sórdido sentimento
Rimei todas as nostalgias
Me fizeste de gato e sapato
E te fiz rima e poesia

E hoje procuro por um verso inverso
Que salve minha alma
Desse desejo entorpecedor
Que confunde um obsceno poema
Com amor

Das coisas simples da vida

Não temos tempo para admirar a lua,
Ou as estrelas, até mesmo o céu. O tempo é curto..
Não temos tempo do abraço, do bom dia, isso tudo é por conta da correria
O café fica gelado, aquela conversa entre amigos, fica no passado
Quando percebemos, estamos sendo atropelados

Atropelados pela van escolar
Pela viagem a trabalho
Pelas reuniões urgentes
Pela rotina de cada dia
E quando chegamos em casa,
Baixamos a guarda
E uma noite de sono, não basta

Estamos na linha do trem
Onde passamos despercebidos
Sendo engolidos pelo fugaz mundo moderno
Não ouvimos nossa própria voz
Somos silenciados
Forçados a sermos o que não queremos ser.

Esquematizamos a vida,
Mas nem sempre sai como gostaríamos
Estamos vulneráveis as todos os tipos de ruídos
Nos deparamos com as mudanças aleatórias do clima
E a natureza que beleza, nos tira do nosso plano perfeito
Colocamos o casaco e tiramos o casaco
E vamos desviando do dito destino
Mesmo que para isso, tenhamos que andar fora da curva desejada

A vida é intermitente e o relógio é cruel, o tempo não para. Não para, já dizia Cazuza,
Somos nós que as vezes temos vontade de parar.
Deixar que os ventos soprem e nos deixem ir ao acaso
Em qualquer lugar

(Claudeth Oliveira)

Descobrindo a si mesma

Lembro quando me deixava ali no canto da parede sempre a pensar no que estava fazendo aqui, e porque, sempre questionei a existência humana, as consequências dos atos e os não atos, todos acabavam tendo consequências independentemente de agir ou não, tudo gerava um ato, um parto.

Deixei-me a pensar, no calor das emoções porque sempre nos exaltamos e falamos tudo que vem pela mente, seriam apenas desabafos inocentes ou palavras cruzadas que já manipulavam insistentemente, esperando apenas um motivo para serem vomitadas.

Sempre gostei de ficar ali no canto, observando as atitudes das pessoas, seus sorrisos, tristezas, invejas, carmas, e etc.

Nunca soube porque uns tem mais sorte que outros, uns são mais felizes que outros, e uns são mais ricos que outros.

Já ouvi dizer que o mundo acabou em 2012 e que nós que estamos aqui na terra,  estamos sendo testados, manipulados, que isso é um jogo, onde nem todos saem vencedores. Onde cada um por si, esquecidos e tentando sobreviver a qualquer custo.

Quando estou em silêncio, é o momento em que estou conversando mais, pensando mais,  elaborando um plano, arquitetando, na esperança de descobrir o verdadeiro motivo de estarmos aqui.
Será que estamos a passeio?
Temos alguma missão?
Não sei, ainda não descobri e talvez eu não encontre sentido na vida porque não concordo como ela é guiada, governada, como as pessoas que nascem livres são aprisionadas por outras pessoas da mesma espécie, não encontro sentido em escravizar os negros porque são de cor diferente, não faz sentido, nada faz sentido.

Não entendo porque tenho crises aleatórias, falta de ar, que parece que a garganta se entope e uma secura na boca me impede de engolir a própria saliva.

Somos mesmo estranhos, nossa mente é confusa, guardamos no nosso subconsciente coisas do passado, coisas que nem lembramos porque está ali ainda guardado, como se fosse um baú de coisas antigas que não sabemos como os livrarmos daquilo que nos persegue até a morte.

Ainda não sei como sair de um caminho que eu mesma escolhi, se os atalhos que pego, dão no mesmo lugar, se quando tento fugir, é como se fugisse de mim, mas não quero me perder assim, antes de me conhecer verdadeiramente, se quando me perco, me afasto de mim.

Não sei quem sou, essa é uma busca eterna, e enquanto essa descoberta não chega, vamos entrando em terreno desconhecido, que é nossa própria vida em torno de um mundo mal que não aprendeu a principal lição deixada por Jesus, que é viver no amor e na paz.

(Claudeth em 09 de julho de 2019)

EROS E PSIQUÊ

"Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível."

Vamos a mais uma história da mitologia grega.


Faz parte do livro que estou lendo: "Grandes Histórias da Mitologia Grego-Romana"


EROS E PSIQUÊ

Psiquê era uma princesa tão linda que sua beleza rivalizava com a de Afrodite. 

Furiosa, a deusa pediu a Eros que fizesse a rival se apaixonar por uma criatura horrenda.
Eros, porém, ficou tão atrapalhado ao vê-la que acabou disparando a seta em si mesmo, ficando perdidamente apaixonado.

 Um dia, exausto de sofrer, Eros pediu ajuda a Apolo. O deus dos oráculos aceitou e disse ao pai de Psiquê para abandoná-la num rochedo, de onde ela seria levada para o palácio de um monstro invisível. – Faça isto, ou sua coroa irá rolar pelo esterco – disse o deus

O rei se submeteu, e Psiquê foi carregada pelo Zéfiro até um lindo castelo, que parecia vazio. 

De repente, porém, uma voz lhe disse para ir deitar-se no quarto mais belo. – Deixe-o escuro, como está! – exclamou a voz. Psiquê deitou-se e a voz introduziu-se debaixo do lençol, dizendo coisas tão sedutoras que ela se rendeu inteira.

 Apesar disso, Eros permaneceu invisível, e um dia ela, ansiosa para ver alguém, pediu para rever as irmãs. Ao verem as riquezas que não acabavam mais, as duas morderam os lábios de inveja até sangrar e urdiram uma intriga, garantindo a Psiquê que seu marido era um monstro que iria fatiá-la viva. – Acenda uma vela à noite, e verá que tal é o ogro! Psiquê fez isso e viu que o esposo era lindo. No mesmo instante tudo desapareceu, e ela viu-se de volta ao castelo capenga do seu pai, com as irmãs a censurá-la: – Bem feito! Perdeu o marido e as riquezas que não acabavam mais! Então, às escondidas, pediram ao Zéfiro que as levasse ao castelo encantado.

 O Zéfiro soprou e elas atiraram-se do alto de um monte, certas de caírem nos seus braços. Mas não havia vento algum e as duas se esborracharam no abismo. 

Quanto a Psiquê, teve a chance de ser perdoada por Afrodite depois que lhe trouxesse, do Hades, uma caixa de cosméticos. Só que a sua curiosidade foi mais forte outra vez, e ela caiu morta após abri-la. Eros, porém, a chamou de volta à vida, e ambos puderam ficar juntos para sempre.

Bibliografia

http://ler-agora.jegueajato.com/A.%20S.%20Franchini/As%20grandes%20historias%20da%20mitologia%20g%20(1056)/As%20grandes%20historias%20da%20mitolog%20-%20A.%20S.%20Franchini?chave=1677cfea7cb1b4e721f78316a481fd9c

A Caixa de Pandora

O que significa Caixa de Pandora?

Porque as pessoas usam a expressão "Caixa de Pandora" ?

Em 2009, estourou uma investigação envolvendo alguns políticos em Brasília, apontando esquema de desvio de dinheiro de contratos do Governo do DF, com empresas de informática para pagar propina a integrantes deste mesmo governo, em troca de apoio político. Esse escândalo ficou conhecido como Caixa de Pandora.

Porém, na mitologia grega, "Caixa de Pandora é um artefato que na verdade era um grande jarro dado à Pandora, que continha todos os males do mundo.

Abaixo um trecho desse mito tirado do livro:  As Grandes Histórias da Mitologia Grega Romana

Prometeu, o Titã que roubou o fogo de Zeus para dá-lo aos homens, tinha um irmão chamado Epimeteu. 

Prometeu não se cansava de alertá-lo de que Zeus poderia voltar a querer se vingar. – E que tenho eu com as birras de vocês? – disse Epimeteu. – Idiota! – exclamou Prometeu. – Ele pode querer vingar-se em você, ou na humanidade! Epimeteu deu de ombros, pois não era à toa que seu nome significava “percepção tardia”.

Enquanto isso, no Olimpo, já estava em marcha uma nova vingança de Zeus. 

O pai dos deuses mandara Hefestos confeccionar uma mulher biônica para enviar de presente aos irmãos rebeldes. Todos os deuses deram sua contribuição para tornar a criatura irresistível, razão pela qual ela se chamou Pandora, que quer dizer “bem-dotada” em grego.

Zeus, na verdade, ficou tão encantado que, não fossem os olhares irados de sua esposa, a teria tomado para si. Depois, deu uma caixa para a jovem, para que ela a levasse de presente a Epimeteu, pois era para o irmão imprevidente que a beldade seria enviada. Pandora, porém, sentiu-se meio confusa: – Mas não sou eu o presente? Um presente levando outro? – Não pense, menina – disse Zeus. – Faça o que eu disser e fará bem.

Zeus proibiu a garota de abrir a caixa com tanta veemência que conseguiu o que queria, que era deixá-la cheia de curiosidade. Ela partiu e, no mesmo dia, chegou à morada de Epimeteu, que delirou com o presente.

Depois, ele a instalou no seu quarto, ocasião que ela aproveitou para ir ver o que a caixa continha. Porém, mal a abriu e uma coleção horrenda de criaturas escapou e se espalhou aos guinchos por todo o mundo. Eram elas: a Fome, a Guerra, a Doença, a Morte e um exército tão inumerável de flagelos que Pandora fechou a caixa outra vez, deixando presa no interior apenas a Esperança. E este foi o último dos males, pois com a Esperança encerrada na caixa se tornaram intoleráveis todos os demais que a cólera de Zeus espalhara sobre a humanidade.

Assim como Pandora eu acredito que eu teria aberto a caixa, porque sou super curiosa, mas deixaria a esperança sair, deixa-la aprisionada nos leva sempre procura-la, como tem sido a nossa vida. (Claudeth)

Abaixo o link do texto que escrevi hoje.

https://drive.google.com/viewerng/viewer?url=http://ler-agora.jegueajato.com/A.+S.+Franchini/As+grandes+historias+da+mitologia+g+(1056)/As+grandes+historias+da+mitolog+-+A.+S.+Franchini?chave%3D1677cfea7cb1b4e721f78316a481fd9c&dsl=1&ext=.pdf

Frase de Mário Quintana

Ah, esses moralistas... Não há nada que empeste mais do que um desinfetante!

Mario Quintana

Clarice Lispector

"Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite."  

Clarice Lispector

Viver para principiantes

Viver para  principiantes

Lendo um livro um dia desses me deparei com o seguinte diálogo:
 —O senhor tem algum livro sobre morrer?
—Muitos, na verdade —respondeu Perdu. —Sobre envelhecer, sobre contrair
doenças incuráveis, sobre morrer lentamente, depressa, sozinho no chão de uma
enfermaria de hospital.
—Eu sempre me perguntei por que as pessoas não escrevem mais livros sobre
viver. Morrer, qualquer um consegue. Agora, viver?
— A senhora tem razão, madame. Há tanta coisa a se escrever sobre viver.
Viver com livros, viver com crianças, viver para principiantes.

Então eu fiquei pensando, o que é viver para principiantes?
A vida é tão complexa, ninguém nasce sabendo viver..
É um aprendizado constante,  é uma aventura cheia de surpresas,
é uma busca de sentidos.
Viver é ir se equilibrando na corda bamba, é ter paciência para colher o que plantou
é saber transitar entre o céu e o inferno e conseguir voltar apesar de tudo.
é saber dosar a tristeza quando se estar triste
aproveitar o sorriso quando se estar alegre.
tem gente que vive com medo
medo de dirigir
medo de dizer não
medo de dizer sim
Medo de não conseguir
Medo de não ser feliz
Medo de ser feliz
Medo de dar carona
De dar amor
De ser quem é
De não agradar
Medo das escolhas
Medo das consequências
E outros medos, assim como o medo de viver..
medo de morrer...
e por aí vai..
A vida é cheia de riscos,
E se não for vivida
perderá o sentido de estar e ser.
Viver não é somente existir

(Claudeth)

Trilha do filme "Gente que vai e volta"

Vou contar uma coisa sobre mim, eu vejo filmes repetidos, sei que muita gente vê, mas eu vejo mais de 5 vezes se eu gostar muito do filme.

O filme chamado Gente que vai e volta, é um filme magnifico, entrou para a minha lista de filmes preferidos, e é exatamente ele que eu vejo quase toda semana quando quero ver um filme, parece demais não é? pois é, eu também acho que é demais, só que não consigo parar, será tic? 

Eu coloquei esse video porque é a música que toca várias vezes durante o filme, e eu não conhecia, mas investiguei e olha ela aí. Gente, eu sou mesmo a Deusa das loucas.

Gente que vai e volta é um filme espanhol, eu amei os atores.

Aí vai um resuminho, mas não é spoler.

Baseado no romance de Laura Norton, Gente que Vai e Volta conta a história de Bea, uma arquiteta que parece ter a vida perfeita: vive feliz com o namorado e tem uma carreira promissora. Mas tudo desmorona quando, digamos, um “mal entendido” entre ela e o rapaz tira seu emprego e destrói seu relacionamento. Magoada, ela resolve abandonar tudo e voltar para sua cidade natal. Lá, ela entende o verdadeiro motivo da felicidade e pode encontrar um novo amor.

(Fonte: Netflix) 

Fenômeno Eclipse

     Eu sempre fui uma lunática, sempre gostei de olhar para o céu, de admirar as estrelas, de olhar a lua, em cada fase que ela vive, parece até com as minhas, um dia eu vivo um diluvio, no outro, sou uma brisa em pessoa, em alguns sou a Deusa da harmonia, em outros, a inimiga do rei, e as vezes,  sou eu contra o mundo e contra todos, ou todos contra mim, sou mesmo assim, mistério para mim mesma, sou a natureza, em sua beleza, dependendo como sou vista.

     Mas o meu hobby preferido é esperar a lua cheia, ela é mística, tem um mistério no ar, na noite, dentro da gente, na nossa mente, ela mexe com nosso comportamento, nossa loucura, ela é enigmática e fantástica.

      Hoje irei falar um pouco sobre o Eclipse, dia 02 de julho de 2019(amanhã) teremos um eclipse solar. Ou seja, o sol, será eclipsado,está certo isso?rs, literalmente, por um eclipse solar.Que coisa hein!

      Ah meu Deus! espero por isso desde a última vez que o vi, na década de 80 mais ou menos. Porém, não será visto daqui do Brasil, nos EUA, será o melhor lugar para ver o evento, que pena, mas sentiremos o astral daqui, rs, e toda sua energia, vai que a gente consiga ver pelo menos um tiquinho né, pois dependendo da hora, vale a pena olhar para o céu. 

Vamos aos fatos:

"Em 31 de julho de 1543, por volta do meio-dia, o Sol morreu. O céu do Tawantinsuyu — o império inca — vestiu-se de negro, e os habitantes da região andina ao norte do atual Chile interpretaram isso como sinal de uma catástrofe iminente: em seu sistema de crenças, esse fenômeno astronômico, ao qual chamavam de intimtutayan, era entendido como uma irritação de Inti, o deus do sol, por alguma ofensa cometida contra ele."
(https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/27/ciencia/1561628116_218697.html?rel=mas

      
       O fenômeno do eclipse solar só pode acontecer durante a lua nova, pois é apenas nessa fase que a lua encontra-se entre a terra e o sol. Além disso, a lua precisa atravessar o plano orbital da terra, o que ocorre apenas duas vezes ao ano em razão da inclinação de seu deslocamento em relação ao eixo terrestre, que é de 5 graus. Se essa inclinação não existisse, sempre que houvesse lua nova haveria um eclipse solar.

         Vou tentar explicar um pouco sobre o que é o eclipse, o que os estudiosos dizem sobre esse evento, o que eles pensam sobre.

      Um eclipse acontece sempre que um corpo entra na sombra de outro. Assim, quando a Lua entra na sombra da Terra, acontece um eclipse lunar. Quando a Terra é atingida pela sombra da Lua, acontece um eclipse solar.

        O primeiro eclipse documentado na história aconteceu em 15 de junho de 763 a.C, na antiga Assíria. Esse fenômeno aconteceu no período neo-assirio, que durou de 910-649 a.c.

       Foi um período importante para a astronomia.  O primeiro eclipse foi um eclipse solar e aconteceu no mês de simanu, período entre os meses de maio e junho.

        Os astrônomos modernos identificaram este eclipse e o chamaram de Bur-Sagale. Foi registrado nas listas dos astrônomos assirios durante o nono ano de reinado do Rei Ashur-Dan III.

         Em 1867, Henri Rawlinson descreveu o fenômeno como o primeiro eclipse quase total de 15 de junho de 763 a.C. 

    Não contém detalhes sobre a observação, mas acredita-se que o fenômeno foi observado em várias partes da Assíria.

    Voltando um pouquinho mais na história dos eclipses, vou contar um pouco do que li e entendi sobre esse assunto.

    Todo e qualquer acontecimento inexplicável e misterioso gera imaginação e crendices por parte da humanidade, o eclipse não ficou de fora dessas superstições.

    Quando o céu escurecia em pleno dia, as sociedades antigas atribuíam os eclipses solares às mais vorazes criaturas, antes da ciência, os eclipses eram fenômenos considerados aterrorizantes, cobertos de medos sombrios.

    Durante a antiguidade na China, as pessoas batiam panelas para assustar o dragão que havia engolido o Sol. Os aborígenes australianos tinham um xamã que lançava pedras sagradas e bumerangues no demônio.

    Robert Massey, diretor-executivo interino da Real Sociedade Astronômica de Londres, comentou que em geral, na era pré-científica os eclipses solares eram considerados um mau agouro.

    Na astrologia, os eclipses são capazes de mexer com a ordem natural das coisas, provocando angústia e curiosidade, dando significado de incertezas, durante o eclipse e alguns dias depois.

    Em um relacionamento já com problemas, por exemplo, na época do eclipse pode ocorrer uma crise mais séria. É mais difícil manter a racionalidade (Sol) e o balanço emocional (Lua) neste período, que requer um esforço muito maior para se obter equilíbrio e raciocinar. Há uma forte tendência à precipitação, que pode gerar acontecimentos.

    Bom, esse assunto é muito interessante, porém extenso, se eu pudesse eu passaria o dia e a noite toda aqui só falando sobre isso, afinal é um dos meus assuntos preferidos, eu adoro de paixão, eu deveria ter ido à lua em 69, mas eu ainda não existia direito, aliás, eu estava nos planos da mamãe e do papai, e minha mãe ouviu as notícia do homem que pisou na lua pelo rádio, até hoje ela duvida dessa perspicácia, o homem pisou na lua? como? eu hein, palavras da minha mãe. Minha mãe é uma figura.

Nossa, virou textão. Nâo era a minha intensão, rs

Abaixo alguns links que eu pesquisei sobre o tema de hoje.
Espero que tenham gostado. 

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/eclipse-solar.htm
http://www.zenite.nu/o-primeiro-eclipse-solar-do-milenio/

https://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/qual-foi-o-primeiro-eclipse-documentado-da-historia.html